Será que ao matar dezenas e dezenas de inimigos em jogos como Call of Duty: Black Ops ou sair destroçando seus inimigos como em God of War 3 podem fazer com que uma pessoa se torne mais violenta? Bem, essa questão vem sendo levantada a muitos anos e parece que o governo australiano chegou a uma conclusão.
Segundo uma grande investigação feita pelo governo australiano, não existem provas entre a relação de um crime violento e o videogame.
A Austrália, como todos devem saber, é um dos países mais criteriosos na avaliação da faixa etária dos jogos. Vários títulos tem a venda proibida no país devido a violência contida no jogo. Um dos jogos mais famosos que teve a proibição das vendas em território australiano foi Fallout 3.
Essa pesquisa feita pelo governo australiano certamente vai causar alguma repercussão sobre esses casos de proibição de venda de jogos.
O Ministro australiano, Brendan O’Connor,afirma:
As evidências sobre o efeito dos jogos e a agressão mostrada pelos jogadores são inconclusivas. Fala-se muito que existe uma forte ligação entre os crimes violentos, ou comportamentos violentos, e a popularidade dos jogos.
A Austrália precisa de um sistema de classificação consistente que proteja as mentes jovens de qualquer possível efeito adverso, enquanto que seja garantido que os adultos sejam livres de tomar as suas próprias decisões, sempre dentro dos limites da legalidade.
Os ministros de classificação da Austrália estão considerando cuidadosamente os prós e contras de introduzir uma classificação etária para maiores de 18 para os jogos, permitindo acesso a esses jogos, unicamente pessoas que tenham 18 anos ou mais.
Muitas pesquisas também indicam que os jogos não só estimulam o raciocínio como também aprimoram os reflexos das pessoas. É lógico que existem jogos com um teor mais adulto, com extrema violência, porém comprar esse jogo ou não, tem que ser escolha de quem? Do jogador ou do governo?
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