quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sniper Ghost Warrior 2- Analise

By Bruno Hardy


Em um mundo dominado por games de tiro em primeira pessoa e sua ação frenética, há uma categoria de jogador que é capaz de deixar qualquer usuário bem nervoso: os campers. A estratégia deles é simples: utilizar rifles com mira telescópica e ficarem bem escondidos em locais escuros do mapa, esperando que um oponente desavisado passe por ali. Quando isso acontece, tudo o que se escuta é o som de um tiro e a mensagem no canto da tela, indicando um tiro na cabeça bem-sucedido.
Jogos como Call of Duty, por exemplo, tentam desencorajar essa prática por meio de indicações visuais da posição dos jogadores a cada vez que um disparo é efetuado. Outros, como é o caso de Sniper: Ghost Warrior 2, abraçam essa prática completamente e a transformam no ponto principal da jogabilidade. No título, não há tiroteio, e vence o jogador que for mais estratégico.
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O título está sendo desenvolvido pela City Interactive e utiliza a CryEngine 3. O motor gráfico utilizado por jogos como Crysis 2 permite uma melhor utilização da física dos ambientes, assim como uma grande distância visual e belos gráficos. Tudo o que um jogo que foca nos franco-atiradores é obrigado a ter.
Um assassino contratado pelo governo
Durante a E3 2011, o City Interactive apresentou a primeira demo técnica do título. Isso significa que a versão demonstrada é bastante preliminar e representa os estágios iniciais de desenvolvimento de Sniper: Ghost Warrior 2, que agora é focado em áreas geladas, cheias de neve e com diversos elementos para privilegiar a estratégia.
O game levará os jogadores a locais que não são muito comuns em jogos de ação, como as montanhas do Himalaia ou bases inimigas no coração de Sarajevo. Na pele do capitão Cody “Sandman” Anderson, sua missão é realizar uma série de assassinatos por ordem do governo. A missão não será fácil já que, de forma a obter a melhor posição para o disparo perfeito, o soldado deverá passar por uma série de capangas e membros do alto escalão inimigo.
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As missões de Sandman nem sempre são calmas e sorrateiras como deveriam. Para contrastar com a ação extremamente tática, Sniper: Ghost Warrior 2 também conta com momentos de perseguição intensa, nos quais o protagonista precisa acabar com o fogo cruzado inimigo. Isso inclui, por exemplo, helicópteros com metralhadoras giratórias ou navios de guerra.
O de sempre com algo a mais
Muitas das características marcantes da primeira versão do game estão de volta. Isso inclui, por exemplo, o sistema de mira que também leva em conta a trajetória da bala e o vento do ambiente. Quando o disparo é efetuado a longas distâncias, tais fatores são fundamentais para uma morte rápida e sem vestígios. Para auxiliar os novatos, o indicador visual na tela avisa o jogador quando o tiro precisa de alguns ajustes para ser perfeito.
Img_normalAgora, também é possível atacar os inimigos com golpes físicos, limpando a área para posicionamento e preparação dos disparos mais importantes. Sandman é capaz de cortar a garganta dos capangas dos vilões e esconder os corpos, garantindo assim que não será detectado por um soldado que surja inesperadamente.
A City Interactive promete ainda novos modos online que devem privilegiar não apenas os famosos campers, mas também aqueles acostumados a uma ação mais dinâmica, e que torceram o nariz para o primeiro game da série. A desenvolvedora também afirma ter aprendido muito com os problemas do antecessor e quer entregar uma sequência extremamente polida, da forma como os fãs sempre desejaram.
Sniper: Ghost Warrior 2 será lançado no primeiro trimestre de 2012 em versões PlayStation 3, Xbox 360 e PC.

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