sábado, 11 de junho de 2011

Uncharted 3: Drakes Deception- Análise

By Bruno Hardy

Fonte: BJ



A demonstração de Uncharted 3: Drake’s Deception durante a última edição da E3 (Electronic Entertainment Expo) serviu muito bem para atestar algumas coisas. Em primeiro lugar, que a Naughty Dog é perfeitamente capaz de levar a ação em plataformas da série um passo além, remodelando e acrescentando novos elementos de cenários nos quais Nathan Drake pode se pendurar, girar e atirar.
Mas a conferência da Sony também reforçou outro ponto comumente associado à série: o apuro técnico. Embora curta, a demonstração levada a cabo trouxe cenários ricamente detalhados e efeitos físicos respeitáveis para contar uma parte das desventuras de Drake em sua nova busca pela Península Arábica.
À deriva
A sequência demonstrada durante a E3 trouxe Nathan Drake em um navio prestes a ir a pique. Drake movimenta-se com dificuldade através do deque, que luta contra ondas gigantescas para não afundar. Após alguns passos, o protagonista consegue entrar no navio, revelando o belo cenário de um salão de bailes — devidamente ornamentado com tapeçarias, lustres etc. Um belo exemplo do tipo de cenário com atmosfera característica que deve permear toda a terceira aventura do caçador de recompensas.
A demonstração ainda trouxe alguns dos movimentos letais na surdina, sem dúvida uma das marcas registradas do protagonista. Em seguida, Drake continua sua travessia pelo deque, disparando e lutado para manter o equilíbrio em um cenário de catástrofe iminente.
Ah, as CGs...
Após chegar a uma área de carga do navio, momento em que lança a frase: “Dead End!” (beco sem saída). Nesse momento, surge então uma daquelas cenas clássicas, do tipo que com certeza não poderia faltar aqui: o herói é cercado por diversos inimigos, e surge o que parece ser um líder. Ok, sem problemas. Nada que uma bela cabeçada e uma boa dose de licença poética cinematográfica não resolvam.
Após derrubar o grandalhão, Drake atira em todos os guardas em volta e arremessa uma granada, decisão que se provará obviamente infeliz. A explosão acaba por abrir um rombo no casco do navio, fazendo com que a água inunde rapidamente todo o local.
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A sequência que se segue, então, traz um daqueles pastiches bastante comuns em filmes de ação. Drake corre no sentido oposto ao do deque inundado, derrubando uma série de inimigos — que, estranhamente, continuam no local mesmo diante do óbvio desastre — pelo caminho. Há espaço para uma rápida ação de contexto, é claro: Drake acaba em baixo d’água, preso pela perna a uma peça que se desprende do cenário, exigindo que se aperte o botão “triângulo” o mais rápido possível.
O final da sequência mostra o protagonista correndo em um navio tombado e perseguido pelas águas que invadem agora toda a embarcação. Naturalmente, para saber em que tipo de enrascada Nathan Drake realmente se meteu dessa vez, o melhor é esperar pelo lançamento de Uncharted 3: Drake’s Deception, o que deve ocorrer no dia 11 de novembro.
Como uma amostra geral, entretanto, fica claro que a Naughty Dog sabe exatamente a natureza da franquia que tem nas mãos — uma marca presente naquele seleto grupo de jogos capazes de vender bem e, simultaneamente, cair nas boas graças da crítica. Em outras palavras, há aqui muita ação, mas também há um óbvio requinte na construção dos cenários e dos detalhes que constituem o enérgico universo do Sr. Drake.
Uncharted 3: Drake’s Fortune tem lançamento previsto para o dia 1º de novembro. Fique ligado para mais novidades aqui no Jogos Metal.

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